Ótimos debates ocorreram hoje nesta Casa devido ao orçamento participativo para o ano de 2014 que aconteceu hoje as 16:00hs na Câmara Municipal. Todos os Vereadores que estavam presentes sem exceção falaram da importância da participação do povo nesse debate. Também foi alvo de elogios o movimento para que seja liberado o mais rápido possível o Estádio de Futebol “Naborzão”.
O orçamento participativo já vem há bastante tempo sendo cobrado pelo Vereador Marlindo (PC do B), o mesmo espera que toda a sociedade civil tenha sido convidada incluindo a zona rural que em sua opinião, é uma das que é mais esquecidas do município, devido a isso o Vereador Marlindo manteve sua INDICAÇÃO Nº. 054/2013 para que a seja realizado uma Audiência Pública no dia 03 de dezembro e foi aprovada por unanimidade. Além dessa Indicação, o Vereador ainda fez o REQUERIMENTO Nº. 056/2013 para que a Prefeitura dê uma resposta aos moradores do Bairro da Copacabana em relação à construção da rua que foi prometida, pois a Prefeitura jogou a responsabilidade para o Governo do Estado, onde a empresa deu o prazo de 10 a 11 meses para a conclusão, e os moradores estão insatisfeitos. Finalizou fazendo um alerta sobre o rio cheio e que a tendência é ter enchente no próximo ano, portanto todos os órgãos governamentais têm que estar preparados.
O Vereador João Moreira (PSB), mostrou-se insatisfeito com algumas situações que ocorrem no município, como por exemplo, as demissões que estão acontecendo na pasta da Educação, que segundo ele gira em torno de 227.
Sobre esse assunto o Vereador Jesus Sérgio (PDT), opinou que, já que se tem que tirar funcionários que se tire pelo menos quem tem duas situações e preserve um pai de família com emprego. Reclamou que a Prefeitura não tem preocupação em mandar de volta os Projetos feitos pelos Vereadores, causando um desconforto entre os poderes. Citou como exemplo seu Projeto que a Prefeitura concederia o Título Definitivo que até hoje não retornou, mas que se fosse preciso levaria os moradores do Bairro Novo para cobrar na própria Prefeitura de Tarauacá. O Vereador Mirabor Leite (PMDB), elogiou a fala do Vereador João Moreira. Diz não ter nada contra a pessoa do médico Dr. Rodrigo Damasceno, mas como Prefeito esperava mais. Para ele a administração não está boa. Cobrou do Prefeito os Projetos que foram aprovados por essa Casa, que não estão sendo colocados em andamento. Com um tom otimista afirmou que ainda há tempo de consertar muita coisa. Novamente conclamou os Vereadores a convidar o Prefeito pra vir a esta Casa com seu Secretariado prestar algumas informações. Falou da importância do orçamento participativo. Finalizou com o PEDIDO DE PROVIDÊNCIA Nº. 088/2013 para que seja feito a obra de uma ponte no Ramal do Cachoeira, Igarapé Esperança, próximo a casa do senhor Zé Barbosa.
A Vereadora Janaína Furtado (PSD), disse em sua fala que esta Casa não pode ser submissa ao Poder Executivo, e por isso também parabenizou o Vereador João Moreira pela sua fala. Fez ainda uma Moção de Pesar pela à família da menina Laissa de Souza Aragão pelo seu prematuro falecimento.
Assim como o Vereador Marlindo o Presidente Manoel Monteiro (PC do B), agradeceu a Secretária da Casa e demais funcionários pela organização do evento na passagem dos 50 anos da Câmara Municipal de Tarauacá na Maçonaria. Tornou a falar que essa legislatura é uma das maiores em termos de rendimento.
O Vereador Nasso Kaxinawá (PSD), também comentou que o legislativo não pode ser submisso ao Executivo e que não se pode brincar se tratando de Administração Pública, portanto pediu aos seus colegas união para que a Câmara desenvolva melhor seu papel perante a população tarauacaense.
Disse que pedirá informações sobre o Posto de Saúde que está sendo construído na Rua Severiano Ramos e solicitou para que o DERACRE revisse o serviço que foi feito no ramal do Caucho, pois os problemas de trafegabilidade continuam.
O Vereador Ezi Aragão (PT), contestou a fala de alguns congêneres, afirmando que não se sente submisso em relação ao Executivo municipal e que projetos já foram tirados de pauta ou até mesmo se comprometeram contra o Executivo, citando dois exemplos que foram o caso da redução de salário dos servidores da educação municipal e do limite de peso máximo para veículos pesados trafegarem dentro do município.
Falou que o convite para o orçamento participativo é justamente para dar início à discussão sobre as demandas do município, mas é sabedor que não se pode haver a ilusão de que todos os problemas se resolverão, pois existem muitas prioridades além de não se pode mexer muito no orçamento.
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